Apesar da alegação do governo de que a empresa de energia Tokyo Electric pagaria a conta, foi o contribuinte do Japão que arcou com quase todos os US$ 100 bilhões gastos para combater os efeitos do terremoto e maremoto de 11 de março de 2011, que provocaram o acidente nuclear de Fukushima.
O abalo sísmico parou a central nuclear e o maremoto destruiu o sistema de resfriamento, levando à fusão de três reatores. Cerca de 19 mil pessoas morreram na tragédia.
Pelos cálculos do professor Keinichi Oshima, da Universidade Ritsumeikan, o custo total do desastre chegou a 13,3 trilhões de ienes, cerca de US$ 118 bilhões, revelou o jornal inglês Financial Times. Os maiores gastos foram com indenizações a pessoas e empresas atingidas (6,2 trilhões de ienes), descontaminação da área ao redor (¥ 3,5 tri) e desmantelamento dos reatores (¥ 2,2 tri).
A estimativa não inclui o custo do desligamento de todos os reatores nucleares japoneses.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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