A Corporação Desafio do Milênio, uma agência de ajuda internacional do governo dos Estados Unidos cortou uma ajuda de US$ 472 milhões para um projeto de eletrificação na Tanzânia depois de uma fraude na eleição presidencial do arquipélago semiautônomo de Zanzibar, informou a televisão pública britânica BBC.
O presidente Ali Mohamed Shein foi reeleito com 91% dos votos na contagem oficial. A agência americana alega que as eleições não foram inclusivas nem representativas.
Os EUA também manifestaram preocupação com a Lei de Crimes Cibernéticos da Tanzânia, de 2015. A pretexto de combater o terrorismo, é um instrumento de repressão a dissidentes e à liberdade de expressão.
A Tanzânia é um país do Leste da África ou África Oriental, situado entre a região dos grandes lagos do centro da África e o Oceano Índico. Foi colônia alemã e passou ao Império Britânico depois da Primeira Guerra Mundial.
Depois da independência, Tanganica, a parte continental do país, e o arquipélago de Zanzibar se uniram para formar da República Unida da Tanzânia, em 1964. É hoje um país de 52 milhões de habitantes com renda média por pessoa inferior a mil dólares por ano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quarta-feira, 30 de março de 2016
EUA cortam ajuda à Tanzânia por causa de fraude eleitoral
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