Cerca de 2 mil rebeldes jihadistas devem deixar áreas do Sul de Damasco, a capital da Síria, sitiadas por forças leais à ditadura de Bachar Assad num acordo mediado pelas Nações Unidas, anunciou ontem a televisão da milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus).
O acordo é mais uma vitória do regime de Assad, revigorado pela intervenção militar da Rússia iniciada em 30 de setembro, quando parecia à beira de um colapso. Também é um sinal dos esforços da sociedade internacional para negociar tréguas locais como pequenos passos rumo a um cessar-fogo geral capaz de criar condições para o fim da guerra síria, que matou mais de 250 mil pessoas nos últimos 4 anos e 9 meses.
Entre os rebeldes que estão saindo da Zona Sul de Damasco, há milicianos do Estado Islâmico e da Frente para a Vitória (Jabhat al-Nusra), braço da rede terrorista Al Caeda (A Base) na Síria.
As negociações diretas entre o governo Assad e grupos rebeldes patrocinadas pela ONU devem começar em 1º de janeiro de 2016. Os grupos mais extremistas, como o Estado Islâmico e a Jabhat al-Nusra não participam.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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