A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a aliança militar liderada pelos Estados Unidos, vai manter 12 mil militares no Afeganistão em 2016, anunciou hoje o secretário-geral da entidade, o ex-primeiro-ministro norueguês Jens Stoltenberg, depois de uma reunião de ministros do Exterior.
Para financiar o treinamento do Exército e da polícia do Afeganistão, num total de 350 mil homens, para a guerra contra a milícia dos Talebã, a OTAN fez um apelo para levantar US$ 3,2 bilhões.
Antes da reunião, o embaixador dos EUA na OTAN, Douglas Lute, observou que o Estado Islâmico do Iraque e do Levante ainda não é visto como uma grande ameaça pelas autoridades afegãs, mas sua presença em qualquer lugar merece a atenção internacional.
A breve ocupação da cidade de Kunduz, no Norte do Afeganistão, pelos Talebã em outubro de 2015 revelou mais uma vez a incapacidade dos forças de segurança do país para manter o controle.
Por isso e pela ameaça do Estado Islâmico, o presidente Barack Obama resolveu manter 9,8 mil soldados americanos no Afeganistão, prolongando a mais longa guerra da história dos EUA.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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