Apesar das divergências, várias facções que lutam contra a ditadura de Bachar Assad, reunidas em Riade, na Arábia Saudita, conseguiram formar uma equipe para participar das negociações para acabar com a guerra civil na Síria, a serem iniciadas em 1º de janeiro de 2016 com o patrocínio dos Estados Unidos, da Rússia e das Nações Unidas.
Fazem parte do grupo representantes de facções rebeldes importantes como o Exército da Síria Livre, apoiado pelo Ocidente; e grupos radicais islâmicos como Ahrar al-Sham (Movimento Islâmico dos Homens Livres do Levante) e Jaish al-Islam (Exército do Islã).
O Estado Islâmico do Iraque e do Levante, a Jabhat al-Nusra (Frente da Vitória), braço da rede terrorista al Caeda na guerra civil da Síria e as Forças Democráticas Sírias, que incluem assírios, turcomanos e outras minorias, foram excluídas da reunião na Arábia Saudita.
Em Genebra, na Suíça, o Palácio das Nações, a sede da ONU na Europa, está sob forte vigilância e a cidade inteira em estado de alerta. Uma célula do Estado Islâmico estaria planejando atentados na cidade, onde o secretário de Estado americano, John Kerry, o ministro do Exterior da Rússia, Serguei Lavrov, e um representante da ONU se encontrariam ontem para preparar as negociações de paz.
A reunião entre EUA, Rússia e ONU foi transferida para local não revelado por razões de segurança
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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