Com o crescimento moderado mas estável da economia dos Estados Unidos, a queda no desemprego e o aumento de preços rumo à meta de inflação de 2% ao ano, a presidente da Reserva Federal (Fed), o banco central americano, Janet Yellen indicou hoje que chegou o momento de elevar as taxas básicas de juros.
"Fazendo um balanço, as informações econômicas e financeiras que recebemos desde nossa reunião de outubro são consistentes com nossas expectativas de melhora contínua no mercado de trabalho", declarou Janet Yellen hoje em Washington, acrescentando que houve uma "recuperação substancial" depois da Grande Recessão (2008-9).
O Comitê de Mercado Aberto do Fed se reúne pela última vez em 2015 nos dias 15 e 16 de dezembro. Já sinalizou que aumentaria os juros quando a situação do mercado de trabalho se normalizasse e a inflação rumasse para a meta perseguida informalmente.
As taxas básicas de juros da economia dos EUA não sobem desde 2006 e estão praticamente zeradas desde dezembro de 2008 para combater a crise mundial. Uma demora maior pode trazer consequências negativas para a economia, advertiu a presidente do Fed.
Na sexta-feira, o Departamento do Trabalho divulga o relatório mensal de emprego sobre novembro, último elemento importante para a decisão do Fed. Cerca de 75% dos economistas a analistas de mercado apostam numa alta de juros daqui a duas semanas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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