As duas cotações caíram mais de 10% na semana passada. Os analistas esperam que nos próximos dias, o petróleo teste os mínimos desde 2008 e 2004. Se o Congresso dos EUA levantar a proibição de exportar petróleo, as duas cotações poderiam se aproximar.
O gás natural também caiu com a baixa generalizada no setor de energia. Nos EUA, o preço recuou 4,8% pra US$ 1,894 por milhão de BTUs (British Thermal Units). Como até agora o inverno que se aproxima no Hemisfério Norte foi suave, não há pressão de aumento do consumo capaz de elevar os preços.
No mercado futuro, o óleo diesel perdeu 1,6%, passando para US$ 1,1277 por galão (3,785 litros), o menor preço desde agosto de 2004. Na bomba, a gasolina está sendo vendida a US$ 2 por galão.
A maioria dos analistas ouvidos pelo jornal The Wall Street Journal espera um barril de petróleo em torno de US$ 55 em 2016 nos EUA, mas alguns preveem preços médios abaixo dos registrados em 2015.
Mais de 190 países assinaram no sábado passado um acordo para conter o aquecimento global que, na opinião dos ecologistas, obrigaria a manter 80% das reservas de petróleo, carvão e gás natural intocadas. O Acordo de Paris teve pouco impacto nos preços porque o mercado não acredita que seja rigoroso.
Os países apresentaram metas voluntárias de redução das emissões de gases que agravam o efeito estufa, que serão revisadas a cada cinco anos a partir de 2023. Não há sanções ou punições previstas para quem não cumprir as metas. É o acordo possível, ainda insuficiente.
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