A milícia extremista muçulmana Jaish al-Islam (Exército do Islã) indicou hoje Essam al-Buwaydhani como novo líder em substituição a Zahran Allouch, morto ontem num bombardeio da Força Aérea da Rússia contra o quartel-general do grupo, situado na região de Ghuta, nos arredores de Damasco, reportou a agência de notícias Associated Press.
O ataque também matou os líderes das milícias Ahrar al-Sham (Movimento Islâmico dos Homens Livres do Levante) e Faylak al-Rahman. Os três grupos fazem parte da aliança jihadista autointitulada Exército da Conquista.
Desde 30 de setembro de 2015, a Rússia intervém na guerra civil na Síria para sustentar o regime de Bachar Assad. A história indica que a morte de líderes de milícias jihadistas não afeta a capacidade de combate do grupo.
As negociações entre representantes da ditadura de Assad e grupos rebeldes sobre a paz na Síria devem começar no fim de janeiro com em Genebra com mediação das Nações Unidas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
sábado, 26 de dezembro de 2015
Exército do Islã indica novo líder
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2 comentários:
Se a morte desses líderes ocorreu em um bunker podemos concluir que a relação dos russos com os israelenses é cooperativa. ataques precisos não tem características russas e a morte de um líder do hesbolah na mesma semana é um indicador da ação da inteligência israelense. será que os russos estão se aperfeiçoando nesta guerra?
Israel se coordenou com a Rússia, tanto que conseguiu matar um dirigente do Hesbolá na Síria, mas Moscou está vendo à Síria mísseis antiaéreos S-300, de última geração, que aumentam consideravelmente a capacidade de defesa da ditadura de Bachar Assad.
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