Pelo menos 32 pessoas morreram e 90 saíram feridas de duas explosões de bombas ontem na cidade de Homs, na Síria, noticiou a agência Reuters citando como fonte a organização não governamental Observatório Sírio dos Direitos Humanos, com sede em Londres.
Uma explosão foi de carro-bomba e a outra de um terrorista suicida, ambas no bairro de Zahra, próximo ao centro da terceira maior cidade síria, considerada o berço da revolução que degenerou em uma guerra civil. Desde 15 de março de 2011, mais de 250 mil pessoas foram mortas na Síria.
Foi o segundo grande incidente depois de um cessar-fogo em vigor desde o início de dezembro que permitiu a saída de 700 rebeldes e seus familiares para que a ditadura de Bachar Assad retomasse o controle total de Homs.
O primeiro foi em 12 de dezembro, quando duas explosões mataram 16 pessoas, em atentados reivindicados pela milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante.
Essas tréguas locais são a estratégia das Nações Unidas para acabar com a guerra civil na Síria. Em janeiro, devem começar negociações entre o regime e alguns grupos rebeldes, mas não o Estado Islâmico nem a Frente para a Vitória (Jabhat al-Nusra), o braço da rede terrorista Al Caeda no conflito.
Sob pressão dos EUA, a Arábia Saudita formou uma coalizão antiterrorismo que poderia articular uma força terrestre para desalojar o Estado Islâmico das regiões que ocupa na Síria.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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