Depois de recapturar Ramadi, capital da província de Ambar, o Exército do Iraque e milícias aliados planejam atacar Mossul, a segunda maior cidade do país, tomada pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante em 10 de junho de 2014, anunciou hoje o primeiro-ministro Heidar al-Abadi.
A reconquista de Mossul tiraria do Estado Islâmico seu maior centro populacional, uma cidade de 2 milhões de habitantes, que deu origem à palavra muçulmano. As duas cidades ficam a 420 quilômetros de distância.
O Exército do Iraque chegou em 22 de dezembro ao centro de Mossul e prometeu acabar com a resistência em dias.
A queda do Mossul foi o marco da grande expansão do território sob o controle do Estado Islâmico. Os soldados iraquianos simplesmente desertaram, abandonando armas de última geração compradas dos Estados Unidos. Em 29 de março de 2014, o grupo terrorista proclamou a fundação de um califado com reivindicação de soberania sobre o mundo inteiro.
Dois meses depois, os EUA entraram na guerra. O presidente Barack Obama prometeu "degradar e destruir" o Estado Islâmico, sem apresentar grandes resultados até agora. A retomada de Ramadi e Mossul seria um passo importante para negar ao EI uma base territorial que o permita de apresentar como um Estado Nacional e não apenas uma milícia terrorista.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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