Onze suspeitos de pertencer a um novo grupo extremista muçulmano ligado à rede terrorista Al Caeda foram presos na semana passada em Kuala Lumpur e no estado de Kedá, na Malásia, foram interrogados sobre o desaparecimento do voo MH370, da Malaysia Airlines, em 8 de março de 2014, com 239 pessoas a bordo. Nenhum sinal do avião foi encontrado até agora.
Os presos têm entre 22 e 55 anos. Incluem estudantes, trabalhadores sem vínculos empregatício, uma jovem viúva e profissionais universitários. Fazem parte de um novo grupo considerado extremamente violento, noticiou o jornal International Business Times.
"A possibilidade de que o avião tenha sido desviado por militantes está no topo da lista" de hipóteses sobre o desaparecimento, "e os investigadores internacionais pediram um amplo relatório sobre este novo grupo terrorista", disse um oficial da Divisão Antiterrorismo das Forças Especiais da Malásia.
Quando o Boeing 777 sumiu, ia de Kuala Lumpur para Beijim, na China. As primeiras buscas foram realizadas no Golfo da Tailândia e no Mar da China Meridional. Depois, os investigadores concluíram que o avião teria saído da rota.
Um jornal russo chegou a noticiar que tinha sido sequestrado e desviado para o Afeganistão, mas seria difícil fazer isso sem ser detectado por radares militares mesmo com os equipamentos de comunicação de bordo desligados.
A procura passou então para o Sul do Oceano Índico, a oeste da costa da Austrália. No momento, só estão sendo feitas buscas com equipamentos submarinos. A expectativa é de algum resultado dentro de 12 meses.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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