Uma série de explosões num mercado público da cidade de Urumchi, na região de Xinjiang, no Noroeste da China, matou pelo menos 31 pessoas e feriu outras 90 nesta quinta-feira, informou hoje a agência oficial de notícias Nova China. O Ministério da Segurança Pública descreveu o ataque "como um violento incidente terrorista".
A maior suspeita recai sobre os extremistas muçulmanos da minoria uigur que lutam pela independência do Turquestão Oriental.
Por volta de 7h50, dois veículos utilitários esportivos entraram no meio da multidão e jogaram as bombas, afirmou a agência chinesa. Em seguida, um dos carros também explodiu. Uma testemunha disse ter ouvido 12 grandes explosões.
O ataque ao mercado acontece menos de um mês depois de uma explosão com três mortos e outros 79 feridos na estação ferroviária de Urumchi, em 30 de abril de 2014.
A polícia chinesa também atribuiu um ataque com facas que matou 29 pessoas na cidade de Kunming, no Sudoeste da China, aos extremistas muçulmanos de Xinjiang, que lutam pela independência do Turquestão Oriental.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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Um comentário:
Muitos exaltam a China como uma potência para contra-balaçar com os EUA, mas na verdade, este evento mostra que a China é um ovo. De casca fina e frágil com um enorme arsenal nuclear e dirigente de indole duvidosa.
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