A eleição presidencial deste domingo na Ucrânia não está sendo realizada nas províncias de Donetsk, Luhansk e Slaviansk, onde não foi possível entregar urnas e cédulas de votação por causa do boicote dos separatistas pró-Rússia estimulados pelo Kremlin.
Em Donetsk, uma multidão teria marchado até a casa do homem mais rico da Ucrânia, Rinat Akhmetov, que conclamou a população local a resistir à intervenção russa. A casa estaria cercada por atiradores.
Akhmetov apoiava o presidente Viktor Yahukovich, afastado em 23 de fevereiro de 2014 em meio a uma revolta popular. Com a crise, virou um personagem importante por suas ligações com o poder em Moscou e Kiev.
O favorito para se tornar o próximo presidente da Ucrânia é outro magnata, Petro Porochenko, o rei do chocolate. A ex-primeira-ministra Yulia Timochenko, que perdeu a eleição de 2010 para Yanukovich por escassa margem e depois foi para a cadeia num processo iniciado pelo rival, também concorre, mas não tem grandes chances.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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