Com a votação em 41 distritos dos estados de Bengala Ocidental, Bihar e Uttar Pradesh, a Índia concluiu hoje a maior eleição da história, com mais de 800 milhões de eleitores aptos a votar. O resultado sai na sexta-feira, 16 de maio, e o novo Congresso toma posse em 2 de junho de 2014.
O favorito para ser o próximo primeiro-ministro é Narenda Modi, líder do Partido Bharatiya Janata (BJP, do inglês), nacionalista hindu. Ele enfrentou 41 candidatos na cidade de Varanase, principal foco da votação de hoje, um teste para sua popularidade.
Modi é acusado de sectarismo e de ter insuflado ou tolerado massacres de muçulmanos. Lidera as pesquisas por causa do desgaste do Partido do Congresso com a crise internacional, que reduziu o crescimento anual da economia indiana de cerca de 9% para 5%.
Durante as seis semanas de votação, nos 502 distritos que haviam votado antes, o comparecimento às urnas foi de 66%, acima do recorde de 64% registrado nas eleições de 1984 e 1985. Por causa do tamanho do eleitorado, o governo indiano distribui as eleições por nove dias de votação. Assim, pode mobilizar o Exército para garantir a segurança.
Pelo critério de paridade do poder de compra, a Índia acaba de ser considerada pelo Banco Mundial como a terceira maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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