segunda-feira, 19 de maio de 2014

Exército da Tailândia declara lei marcial

Depois de seis meses de paralisia política por causa de uma onda de protestos da oposição que causou pelo menos 28 mortes, o Exército da Tailândia declarou lei marcial na manhã desta terça-feira pela hora local, ocupou estações de televisão e patrulha as ruas, mas nega estar dando um golpe de Estado.

"Devido à situação de instabilidade, eles estão se matando todos os dias", declarou um general para justificar a medida. O governo não foi consultado sobre a imposição da lei marcial. Vai fazer uma reunião de emergência para tomar posição.

A primeira-ministra Yingluck Shinawatra e nove ministros foram afastados pelo Supremo Tribunal em 7 de maio de 2014 por abuso de poder. As oposições mantiveram os protestos, exigindo a demissão de todo o governo.

Com a lei marcial, as Forças Armadas avocam para si  todos os poderes do Estado. Em 2006, a decretação de lei marcial levou a um golpe militar que depôs o então primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, acusado de corrupção e abuso de poder.

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