Dezenas de milhões de egípcios votam hoje e amanhã para escolher um novo presidente. O franco favorito é o marechal Abdel Fattah al-Sissi, ex-comandante do Exército, responsável pelo golpe que derrubou, em 3 de julho de 2013, o único presidente eleito democraticamente na história do país, Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, hoje declarada terrorista e ilegal.
Seu único adversário é o esquerdista Hamdin Sabahi.
Na prática, a volta de um general ao poder pouco mais de três anos depois da queda do ditador Hosni Mubarak é um retorno à ditadura militar que governou o Egito desde que a Revolução dos Coronéis derrubou o rei Faruk e proclamou a república, em 1952.
Além da Irmandade Muçulmana, o Movimento 6 de Abril, que liderou a revolta popular dos jovens na Primavera Árabe, também foi banida.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Egito vota para eleger marechal golpista
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