Com a regressão das esperanças suscitadas pela Primavera Árabe e as tentativas do governo dos Estados Unidos de abafar o escândalo de megaespionagem em telefones e na Internet, a liberdade de imprensa caiu em 2013 ao menor nível em uma década, afirmou hoje a organização não governamental Freedom House ao divulgar seu relatório anual.
Só 14% da população mundial vivem em países com liberdade de imprensa, onde a cobertura política pode criticar o governo, a segurança dos jornalistas é garantida, a intervenção estatal nos meios de comunicação é mínima e a cobertura jornalística não está submetida pressões legais e econômicas onerosas.
O Brasil é considerado parcialmente livre por causa dos assassinatos e constrangimentos legais e ilegais a jornalistas, especialmente na cobertura da corrupção política, do crime organizado e dos conflitos de terra no interior do país.
Entre 197 países e territórios, a Suécia, a Noruegia e a Holanda dividiram o primeiro lugar, seguidos pela Finlândia, Bélgica, Suíça, Dinamarca, Islândia e Luxemburgo. A censura é maior na Coreia do Norte, no Turcomenistão, no Usbequistão, na Eritreia, na Bielorrússia, em Cuba, na Guiné Equatorial, no Irã e na Síria. O Brasil ficou em 90º lugar ao lado de Moçambique.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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