As Nações Unidas deveriam enviar uma missão de paz de 11,2 mil homens ao Mali acompanhada de uma "força paralela" para combater o terrorismo, afirma um relatório enviado ao secretário-geral Ban Ki Moon divulgado ontem.
"Tendo em vista o nível e a natureza da ameaça residual, será absolutamente necessária uma força paralela operando no Mali ao lado da missão da ONU a fim de realizar operações importantes de combate e antiterrorismo" que poderiam se estender pela região do Sahel, recomenda o relatório.
Para o jornal francês Le Monde, isso indica o interesse da ONU na manutenção de pelo menos parte das tropas francesas que intervêm no Mali desde 11 de janeiro de 2013.
A situação no país africano abalado por uma rebelião de minoria étnica tuaregue no Norte se agravou depois de um golpe militar na capital, Bamako, que fica no Sul, em protesto contra a falta de recursos para enfrentar a guerra civil.
Com o colapso do governo em Bamako, o Movimento Nacional de Libertação de Azawade, da minoria tuaregue, ocupou o Norte do Máli com o apoio de grupos extremistas muçulmanos como o braço da rede terrorista Al Caeda no Magreb Islâmico.
Quando rebeldes e jihadistas lançaram uma ofensiva contra o Sul do Mali, a França entrou na guerra.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário