O primeiro-ministro da Escócia, Alex Salmond, anunciou hoje que o plebiscito sobre a independência do país será realizado em 18 de setembro de 2014, o que dá um ano e meio para um amplo debate sobre a permanência no Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte.
A Escócia está oficialmente unida à Inglaterra e ao País de Gales pelo Ato de União, de 1707, que a incorporou ao Império Britânico. Sua independência teria o significado de uma "última descolonização".
Embora o Partido Nacionalista Escocês, liderado por Salmond, seja o mais votado na Escócia, apenas 30% a 40% da população são favoráveis a uma independência total. A maioria prefere a autonomia conquistada no governo Tony Blair.
Tudo pode mudar com a crescente aversão dos conservadores à União Europeia e a promessa do primeiro-ministro britânico, David Cameron, de realizar um plebiscito até 2017 para decidir se o Reino Unido vai continuar sendo parte da União Europeia.
Sem a UE, a maior parte das vantagens econômicas de ser parte do Reino Unido, como a participação no mercado único europeu, se evaporariam.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário