Com a retomada da produção de petróleo, o Iraque cresceu 8% em 2012 e deve chegar a 9% em 2013, mas o Fundo Monetário Internacional (FMI) adverte para os "problemas estruturais" acumulados pelo país nos dez anos que se sucederam à invasão americana.
A produção de petróleo cresceu para quase 3 milhões de barris por dia em 2012. Deve subir para 3,3 milhões de barris diários em 2013. A inflação está em 6% ao ano, com tendência de queda. As reservas cambiais acumulam US$ 70 bilhões e o Fundo de Desenvolvimento do Iraque tem hoje US$ 18 bilhões.
"Apesar dos problemas políticos e de segurança, o Iraque conseguiu manter a estabilidade macroeconômica nos últimos dois anos", concluiu uma missão do FMI que examinou recentemente a situação do país.
Por causa do aumento da receita com petróleo, o Iraque teve um superávit nas contas públicas equivalente a 4% do produto interno bruto, a soma de todas as riquezas produzidas no país num ano menos as importações.
Para 2013, o FMI recomenda um manejo prudente do orçamento para "manter a estabilidade macroeconômica e fazer os investimentos econômicos e sociais necessários", e tentar reduzir a dependência do petróleo. "A economia continua a sofrer com severas fraquezas estruturais como o pequeno setor não petroleiro, desemprego elevado, dominação do setor público e um ambiente de negócios pobre".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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