Pelo menos 114 tibetanos se mataram com autoimolações desde 2009 em protesto contra as políticas de assimilação cultural impostas pela ditadura comunista da China. O último caso foi revelado na quinta-feira pela Rádio Ásia Livre, financiada pelo governo dos Estados Unidos.
Kunchok Tenzin, de 28 anos, tocou fogo nas suas roupas num cruzamento importante perto do mosteiro budista de Mori, na cidade de Luchu, na província de Gansu, que faz parte do chamado Grande Tibete, uma área de 1,1 milhão de quilômetros quadrados, cerca de 11,5% do território chinês. As autoridades de Beijim temem que toda essa área seja reivindicada por um Tibete independente.
Para evitar que o corpo fosse tomado pela polícia chinesa, os tibetanos o levaram rapidamente para o mosteiro, onde foi cremado em seguida. Na segunda-feira, Lhamo Kyab, um guarda florestal tibetano de 43 anos se matou na região supostamente autônoma do Tibete se jogando sobre uma fogueira.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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