No segundo aniversário da revolta popular contra a ditadura de Bachar Assad, a França e o Reino Unido pediram a suspensão do embargo à venda de armas aos para romper o impasse numa guerra civil em que mais de 70 mil pessoas foram mortas, 4 milhões fugiram de suas casas 1 milhão saíram do país.
Só ontem, pelo menos 147 pessoas foram mortas na Síria. "Dois anos depois do início do conflito", observa o alto comissário das Nações Unidas, António Guterres, "há uma alarmante escalada no conflito que está aumentando a crise numa escala sem precedentes nas décadas recentes".
O regime sírio reforçou hoje a segurança na capital, Damasco. Ontem, ameaçou o vizinho e dividido Líbano, afirmando que "um grande número" de militantes atravessar a fronteira para pressionar o governo libanês a "impedir esses grupos armados terroristas de cruzar a fronteiras porque estão atacando o povo sírio e violando a soberania síria".
Durante reunião de cúpula da União Europeia, em Bruxelas, o presidente francês, François Hollande, defendeu a entrega de armas aos rebeldes, informa a televisão pública britânica BBC.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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