A Igreja italiana não ficou muito satisfeita com a eleição de um papa estrangeiro. Em comunicado distribuído à mídia mais de uma hora depois do anúncio de que o cardeal argentino Jorge Bergoglio seria o novo papa, a Conferência dos Bispos da Itália saudou a eleição do arcebispo de Milão, Angelo Scola.
"O secretário-geral exprime a alegria de toda a Igreja italiana depois do anúncio da eleição do cardeal Angelo Scola para o trono de São Pedro", diz a nota publicada pelo jornal italiano Il Fatto Quotidiano. "O novo papa continuará o trabalho empreendido por Bento XVI, e a Igreja italiana lhe promete reverência e obediência incondicionais".
Scola era um dos favoritos. Teria sido um dos mais votados nas primeiras votações, ao lado do arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer. Como nenhum se aproximava do mínimo de 77 votos ou dois terços do Sacro Colégio Cardinalício, surgiu um terceiro nome.
Bergoglio tinha sido o segundo mais votado em 2005, na eleição de Bento XVI. Acabou virando o papa Francisco.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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