quinta-feira, 28 de março de 2013

Bombardeiros dos EUA sobrevoam a Coreia do Sul

Dois aviões bombardeiros americanos invisíveis aos radares inimigos B-2 participaram hoje de manobras militares conjuntas dos Estados Unidos com a Coreia do Sul, em resposta ao discurso belicista da Coreia do Norte, que ameaça ir à guerra embora não tenham sido observadas medidas práticas de preparação para um conflito armado.

Os bombardeiros B-2, com capacidade nuclear, saíram de Base Aérea de Whiteman, no estado de Montana, jogaram munições inertes, sem explosivos, na Coreia do Sul e voltaram para os EUA num único voo.

A missão faz parte dos exercícios militares conjuntos feitos anualmente pelos dois países, que em 2013 vão até 30 de abril, mas foi a primeira vez que a participação de bombardeiros de última geração foi anunciada publicamente.

Em Washington, altos funcionários do Departamento da Defesa disseram que o objetivo foi deixar clara a determinação dos EU diante do comportamento cada vez mais agressivo da ditadura comunista da Coreia do Norte.

O regime stalinista de Pionguiangue aumentou o tom de suas ameaças de guerra depois da aprovação de novas sanções pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em resposta à sua terceira explosão atômica experimental, realizada em 12 de fevereiro de 2013.

Desde então, o governo norte-coreano ameaçou jogar uma bomba atômica nos EUA e atacar bases americanas no Leste da Ásia. Declarou nulo o armistício que pôs fim à Guerra da Coreia em 1953 e ontem cortou a linha telefônica direta com Seul para resolver crises.

A maioria dos analistas acredita que o jovem ditador Kim Jong Un, que chegou ao poder com a morte do pai em dezembro de 2011 e estaria tentando se firmar no poder. Mas o risco de que um erro possa deflagrar uma conflagração armada aumenta muito.

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