O Parlamento do Chipre rejeitou hoje o imposto que seria cobrado sobre todas as contas bancárias do país, rompendo o acordo com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional para receber uma ajuda de emergência de 10 bilhões de euros.
Por pressão dos países do Norte, especialmente da Alemanha, o acordo previa a cobrança de um imposto de 9,9% sobre as contas bancárias com mais de 100 mil euros e de 6,75% das contas com menos dinheiro.
A medida viola o princípio de garantia dos depósitos em conta corrente. Foi considerada um confisco.
Nenhum deputado cipriota votou a favor. Houve 36 votos contra e 19 abstenções.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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