O governo Barack Obama vai tirar o programa de ataques com aeronaves não tripuladas, os drones, da Agência Central de Inteligência (CIA), e serviço de espionagem dos Estados Unidos, transferindo-o para o Departamento da Defesa (Pentágono), onde a campanha de assassinatos seletivos de suspeitos de terrorismo ficaria sujeita ao consentimento de outros países e ao direito internacional.
Não está claro se a mudança vai aumentar a transparência e a prestação de contas do programa, responsável pela morte de mais de 3 mil pessoas no governo Obama, sob protesto de organizações de defesa dos direitos humanos. Os drones ficarão sob a responsabilidade do Comando Conjunto de Operações Especiais, considerado tão secreto ou mais do que a própria CIA.
Na prática, pouco deve mudar, observa o jornal The New York Times.
Ontem à noite, mais quatro suspeitos foram mortos num bombardeio de drone perto da cidade de Data Quel, no Paquistão, país que é alvo da maioria dos ataques com aviões não tripulados, uma espécie de videogame da guerra operado diretamente dos EUA.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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