Um cabo do 1º Regimento da Infantaria da Marinha da França morreu em combate no Norte do Mali, anunciou hoje o presidente François Hollande, manifestando sua "grande tristeza".
É o quinto soldado francês morto desde o início da intervenção militar francesa no Norte do Mali, em 11 de janeiro de 2013.
A revolta dos tuaregues deflagrou um golpe de Estado. Em 22 de março de 2012, militares descontentes com a falta de recursos para enfrentar as guerrilhas do Deserto do Saara, derrubaram o governo em Bamako, a capital malinesa, que fica no Sul do país.
Isso enfraqueceu ainda mais o governo central do Mali. Em abril do ano passado, o Movimento Nacional de Libertação de Azawade (tuarege) tomou as principais cidades do Norte atuantes na região em aliança com grupos extremistas muçulmanos como a rede terrorista Al Caeda no Magreb Islâmico.
Quando esses grupos jihadistas, que incluem traficantes e contrabandistas numa aliança profana feita no submundo de uma região miserável da África, marcharam para o Sul a caminho de Bamako, a França interveio.
Hollande prometia iniciar a retirada em março e concluí-la em abril, transferindo o controle militar da região para uma força de paz das Nações Unidas formada por soldados africanos, principalmente da Comunidade Econômica dos Países da África Ocidental, liderada pela Nigéria.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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