Mais de 40 mil pessoas foram mortas em um ano e oito meses de guerra civil na Síria entre a ditadura de Bachar Assad e os rebeldes que lutam para derrubá-lo. Pelo menos 50% eram civis, estima o Observatório Sírio de Direitos Humanos. A outra metade seria dividida ao meio entre soldados e policiais, de um lado, e rebeldes, do outro.
"Os números verdadeiros devem ser muito maiores", acredita Rami Abdelrahman, diretor do Observatório, com sede no Reino Unido. "Tanto o governo quanto os rebeldes mentem sobre o número de mortes para dar a impressão de que estão ganhando".
Abdelrahman só conta as mortes confirmadas pelas famílias, mas há muitos desaparecidos: "Há 10 a 15 mil pessoas que foram presas há meses e não sabemos se estão vivas ou mortas", acrescentou, em entrevista à agência Reuters.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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