O Egito chegou a um acordo preliminar com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para receber um empréstimo de US$ 4,8 bilhões destinado a melhorar a situação financeira do país e aumentar a confiança dos investidores no futuro do mais populoso país árabe, avalizando o programa de recuperação econômica do novo governo eleito democraticamente depois da Primavera Árabe.
Agora o acordo será submetido à direção do FMI e deve ser aprovado em 19 de dezembro. A primeira parcela será liberada imediatamente. O resto será desembolsado ao longo de um ano e dez meses.
Recuperar a economia é o maior desafio para consolidar a legitimidade do governo liderado pela Irmandade Muçulmana, o mais antigo grupo fundamentalista islâmico, considerado moderado. O acordo mantém o subsídio para o gás de cozinha dos pobres, mas corta a subvenção para combustíveis e aumenta o imposto sobre circulação de mercadorias, informa o jornal Financial Times.
O Egito cresceu a uma taxa média de 8% ao ano no início do século 21. Essa expansão foi abortada pela Grande Recessão, a crise econômica mundial de 2008-9, que provocou uma revolta popular diante do contraste das dificuldades da população com os privilégios da elite governante.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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