Depois de oito dias de hostilidades, o Egito anunciou há pouco que Israel e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) chegaram a um acordo para cessar fogo a partir das 21 horas do Cairo, 17h em Brasília.
O ministro do Exterior egípcio, Mohamed Kamel Amir, não deu detalhes sobre o acordo. A seu lado, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, agradeceu ao novo governo do Egito por ter "assumido um papel importante na preservação da estabilidade da região".
"Este é um momento crítico para a região, e o povo merece uma chance de viver em paz", afirmou Hillary, citada pelo jornal The Washington Post. O acordo, acrescentou, "vai melhorar as condições de vida em Gaza e dar segurança ao povo israelense".
Em Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu confirmou o cessar-fogo, dizendo ter tomado a decisão depois de consultar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Os EUA pressionaram Israel e o Egito o Hamas para evitar uma nova guerra no Oriente Médio, que se agravaria ainda mais com uma invasão terrestre da Faixa de Gaza.
Desde que Israel matou o comandante militar do Hamas, Ahmed Jabari, pelo menos 136 palestinos e cinco israelenses foram mortos, e 1.180 palestinos foram feridos. O Hamas está cantando vitória ao declarar que resistiu ao bombardeio israelense e preservou seus foguetes e mísseis.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário