quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Cientistas chegam à Antártida para avaliar degelo

Nove cientistas da Alemanha, da Bélgica, do Japão e do Reino Unido chegaram hoje à estação Princesa Elizabeth para investigar a perda de gelo na Antártida e suas relações com o aquecimento global causada pela ação do homem.

Seis pesquisadores vão trabalhar num projeto para tentar entender melhor o ritmo do degelo hoje e no passado. Vão avaliar o degelo acontecido há 14 mil anos, depois do fim da última Era Glacial, que elevou o nível dos mares em 20 metros em 500 anos.

A Universidade Livre de Bruxelas, o Observatório Real da Bélgica, a Universidade de Luxemburgo, o Instituto Polar da Noruega e a Universidade de Aberysthwyth, no Reino Unidos, participam do projeto.

"A base Princesa Elizabeth e a Fundação Polar Internacional têm orgulho de apoiar o trabalho de cientistas polares que estão aqui para realizar pesquisas importantes para entender melhor a Terra e os mecanismos de regulação do clima", declarou Alan Hubert, o chefe da equipe. "Nos próximos dias, vamos viajar para o interior da imensidão antártica. Durante todo o verão, vamos manter, desenvolver e inovar os sistemas" de monitoramento do degelo.

Outro projeto, chamado de Seja Sábio, desenvolvido pelo cientista alemão residente em Bruxelas Reinhard Drews, vai examinar a desintegração dos blocos de gelo que se desprendem do continente antártico e seu impacto na elevação do nível dos mares e oceanos com uma verba de pesquisa de 150 mil euros (R$ 403 mil) dada pela cervejaria InBev.

Um dos focos será examinar a composição e as reações químicas da atmosfera na área da Estação Princesa Elizabeth, que tem um balanço de emissões de gases de efeito estufa neutro.

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