O que é bom para a França e os Estados Unidos não é bom para os grupos extremistas muçulmanos que lutam contra a ditadura de Bachar Assad na guerra civil da Síria. Eles rejeitam a Coalizão Nacional de Forças Revolucionárias e de Oposição Sírias, apresentada como uma ampla aliança das oposições ao atual regime.
A Turquia e várias monarquias petroleiras do Golfo Pérsico também reconheceram a coalizão, formada para "criar uma alternativa ao atual regime" e ser o embrião de um futuro governo. Para isso, precisava ser aceitável para os EUA, que relutam em armar os rebeldes temendo que suas armas caiam em mãos de terroristas.
Na segunda-feira, a União Europeia prometeu apoio à coalizão desde que "continue a trabalhar pela inclusão, subscrevendo os princípios da democracia e dos direitos humanos e se engajando com todos os grupos de oposição e todos os setores da sociedade civil da Síria", reporta o jornal The New York Times.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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