Entre os 850 alvos atacadas em três dias de ofensiva aérea, Israel destruiu hoje o escritório do primeiro-ministro do governo do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Ismail Haniya, na Faixa de Gaza. A liderança do Hamas sobreviveu porque tinha fugido para locais seguros. O escudo de defesa antimísseis Domo de Ferro, interceptou um míssil que ia para Telavive, a maior cidade de Israel.
Quando o Hamas venceu as eleições parlamentares palestinas de 25 de janeiro de 2006, Haniya foi indicado para formar o governo. Mas o grupo fundamentalista rompeu com a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), liderada pelo presidente Mahmoud Abbas.
Em 2007, uma verdadeira guerra civil palestina terminou com a OLP controlando a Cisjordânia e o Hamas a Faixa de Gaza.
No Cairo hoje, os líderes do Egito, da Turquia e do Catar tentaram mediar um cessar-fogo. Sob pressão dos Estados Unidos, o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, disse ao secretário de Estado americano, Leon Panetta, que "Israel está determinado a atingir suas metas operacionais". Isso significa reduzir a capacidade de grupos armados rivais de bombardear cidades israelenses a partir da Faixa de Gaza.
Como desta vez, Jerusalém e Telavive foram alvejadas, o alto comando militar de Israel ordenou à Força Aérea que intensifique os bombardeios. No quarto dia da ofensiva, o Exército de Israel prepara uma invasão terrestre, informa o jornal liberal israelense Haaretz.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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