Com uma dívida de 1,9 trilhão de euros, tendo de pagar 6,4% ao ano para vender títulos de dez anos, a Itália foi forçada ontem pelos seus parceiros da Zona do Euro a aceitar uma fiscalização do Fundo Monetário Internacional sobre seu programa de ajuste das contas públicas, de 55 bilhões de euros.
Diante do fracasso da reunião de cúpula do Grupo dos Vinte ao tentar convencer os grandes países emergentes a contribuir para reforçar o FMI, que assim teria mais dinheiro para ajudar os países atingidos pela crise das dívidas públicas, o foco se volta para a Itália.
Se a quarta maior economia europeia não conseguir se refinanciar, o Fundo Europeu de Estabilização Financeira, de 1 trilhão de euros, será insuficiente. Daí a necessidade que o ajuste fiscal italiano tenha mais credibilidade e sucesso do que o grego.
Uma equipe de inspetores da Comissão Europeia vai a Roma na próxima semana com o mesmo objetivo de monitorar o governo italiano, informa o jornal The New York Times.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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