O presidente Joseph Kabila e o ex-primeiro-ministro Étienne Tshisekedi são os favoritos na eleição presidencial desta segunda-feira, 28 de novembro de 2011, na República Democrática do Congo, que ficou em último lugar no último ranking de desenvolvimento humano das Nações Unidas.
A Comissão Nacional Eleitoral Independente declarou estar pronta, apesar dos problemas logísticos num país de 2,3 milhões de quilômetros quadrados, uma vez e meia o estado do Amazonas, e infraestrutura de transportes e comunicações extremamente precárias, que se recupera da Primeira Guerra Mundial Africana.
Entre 1996 e 2003, estima-se que 5,4 milhões de pessoas tenham sido mortas no antigo Congo Belga por guerras, violência e doenças causadas pelos conflitos armados.
Estas eleições presidencial e legislativas serão as segundas depois da guerra. Pelo menos duas pessoas foram mortas no sábado, último dia da campanha, quando a polícia atacou manifestantes da oposição que esperavam seu candidato no aeroporto de Kinshasa, a capital do país.
De Nova York, o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, fez um apelo os líderes políticos para que "contenham os ânimos e garantam que a votação transcorra em paz e segurança".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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