A agência de classificação de risco Moody's rebaixou ontem a nota de crédito da dívida pública da Hungria de Baa3, seu menor grau de investimento, para Ba1, que significa papéis podres ou especulativos, e manteve a perspectiva negativa. Há uma semana, o governo húngaro disse que pediria ajuda ao Fundo Monetário Internacional para não perder o grau de investimento.
Para a Moody's, o governo do primeiro-ministro Viktor Orban terá dificuldades para "atingir suas metas de consolidação fiscal e redução do serviço da dívida pública em médio prazo, tendo em vista os altos custos de financiamento e o ambiente de baixo crescimento".
A dívida pública da Hungria equivale a 81% do produto interno bruto. O governo promete reduzi-la para 50% até 2018, noticia o jornal The New York Times.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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