O Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito pediu desculpas ontem pelas 39 mortes ocorridas nos confrontos de rua dos últimos dias, mas não deu sinais de que pretenda entregar o poder aos civis imediatamente, como exigem os manifestantes concentrados na Praça da Libertação, no centro do Cairo, e em outras importantes cidades egípcias.
Apesar das promessas feitas logo depois da queda do ditador Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro de 2011, até agora os militares egípcios não suspenderam o estado de emergência que permite à polícia matar e espancar civis impunemente.
Em mais um sinal de resistência à mudança, eles nomearam o ex-primeiro-ministro Kamal Ganzouri, que serviu sob Mubarak, para formar um novo governo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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