sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Militares do Egito pedem desculpas por mortes

O Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito pediu desculpas ontem pelas 39 mortes ocorridas nos confrontos de rua dos últimos dias, mas não deu sinais de que pretenda entregar o poder aos civis imediatamente, como exigem os manifestantes concentrados na Praça da Libertação, no centro do Cairo, e em outras importantes cidades egípcias.

Apesar das promessas feitas logo depois da queda do ditador Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro de 2011, até agora os militares egípcios não suspenderam o estado de emergência que permite à polícia matar e espancar civis impunemente.

Em mais um sinal de resistência à mudança, eles nomearam o ex-primeiro-ministro Kamal Ganzouri, que serviu sob Mubarak, para formar um novo governo.

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