A secretária de Estado, Hillary Clinton, tornou-se hoje a primeira chefe da diplomacia dos Estados Unidos a visitar Mianmar, a antiga Birmânia, em 50 anos. É uma tentativa de aumentar a influência americana sobre um país que está promovendo uma abertura política e até agora vivia na órbita da China, que acompanha atentamente a viagem, informa o jornal The New York Times.
Desde 1962, a Birmânia é uma ditadura militar com slogans socialistas, o que a tornou um dos países mais fechados do mundo.
No ano passado, a junta militar promoveu eleições e libertou a líder histórica da oposição Aung San Suu Kyi, filha do herói da independência do país e ganhadora do Prêmio Nobel da Paz 1991, que passou a maior parte dos últimos 20 anos em prisão domiciliar. Mas há preocupação nos EUA de que o governo Obama esteja se apressando ao estender a mão a um dos regimes mais repressivos do mundo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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