Depois do governador do Texas, Rick Perry, não saber dizer quais os três ministérios do governo federal dos Estados Unidos ele fecharia, o executivo de restaurantes Herman Cain tropeçou na Líbia, na disputa pela candidatura do Partido Republicano à Casa Branca em 2012.
Cain era apenas mais um desconhecido entre os sete anões que disputam o direito de enfrentar o presidente Barack Obama em novembro do próximo até as gafes de Perry e a rejeição dos setores mais direitistas do partido ao ex-governador de Massachusetts Mitt Romney o levarem à lideranças nas pesquisas.
Em entrevista, o conselho editorial do jornal Sentinel, de Milwaukee, quis saber se Cain, considerado fraco em política externa, apoiava a maneira como o presidente tratou a guerra civil que derrubou o ditador Muamar Kadafi, na Líbia.
"Ok, Líbia!...", ponderou Cain. Depois de organizar as ideias por 11 segundos, disse que não concordava com "a maneira com que Obama lidou com a crise pela seguinte razão..." e não completou o raciocínio em cinco minutos de enrolação, reporta o jornal The Washington Post.
O executivo ainda enfrenta uma série de alegações de assédio sexual quando era presidente da Associação Nacional de Restaurantes dos EUA.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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