Os Estados Unidos estão vendendo secretamente armas especiais como bombas destruidoras de fortificações subterrânenas, túneis e poços para os Emirados Árabes Unidos e outros países do Golfo Pérsico que podem ser aliados numa operação militar para neutralizar o programa nuclear do Irã.
A venda inclui 4,9 mil munições para ataque direto. Aumenta muito a capacidade da Força Aérea dos UAE de atacar alvos secretos. Das monarquias petroleiras da região, os Emirados estão entre os principais defensores de uma ação militar contra a república dos aiatolás.
Para o governo Barack Obama, armar os vizinhos do Conselho de Cooperação do Golfo - Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Kuwait, Omã e EAU - é uma forma de pressionar o Irã e formar uma aliança com países árabes para tirar de um possível ataque o caráter de uma ação imperialista das potências ocidentais.
Outros negócios recentes incluem a venda à Arábia Saudita de caças-bombardeiros F-15 de última geração equipados com bombas para atacar bunkers subterrâneos, no valor total de US$ 60 bilhões, lembra o jornal The Wall St. Journal.
Nesta semana, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que a república islâmica está tentando fabricar armas atômicas, apesar das repetidas alegações que seus programa nuclear tem fins pacíficos. O regime fundamentalista iraniano criou modelos de computador para simular explosões nucleares, está desenvolvendo detonadores de alta precisão e cavou um poço profundo numa instalação militar, do tipo usado para fazer explosões nucleares acidentais.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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