Em mais uma tentativa de acalmar os mercados financeiros, o presidente do Federal Reserve Board (Fed), o banco central americano, Ben Bernanke, afirmou que o Fed "está pronto para tomar medidas adicionais" para garantir o liquidez e "vai agir quando necessário para limitar os efeitos negativos para a economia como um todo que possam surgir de perturbações".
Mas os dois jornais econômicos mais famosos do mundo divergiram quanto à interpretação da fala de Bernanke em relação às taxas de juros. Enquanto The Wall Street Journal, de Nova Iorque, acredita que o Comitê de Mercado Aberto do Fed vai reduzir os juros, se a oferta de crédito no mercado continuar como está hoje, o Financial Times, de Londres, não viu sinais de que os juros podem cair na próxima reunião, em 18 de setembro.
A taxa básica de juros da maior economia do mundo está em 5,25% ao ano há nove meses.
Confira a íntegra do pronunciamento de Bernanke no simpósio anual do Fed em Jackson Hole, Wyoming.
O discurdo do presidente do Fed e um pacto de medidas anunciados pelo presidente George W. Bush para refinanciar os contratos de compra de casa própria de quem não está conseguindo pagar provocaram uma recuperação das bolsas, com alta de mais de 3% no Índice Bovespa, aqui no Brasil. Bush alegou que o crédito hipotecário tomado por clientes de segunda linha, com problemas de crédito no passado, é uma parcela muito pequena da maior economia do mundo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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