O escândalo deflagrado pela apreensão de US$ 790 mil não-declarados por um empresário venezuelano que chegava à Argentina sábado num avião alugado pela estatal de petróleo Enarsa derrubou um dos passageiros do vôo, Claudio Uberti.
Chefe da agência responsável pelas concessões de rodovias, subordinado ao ministro do Planejamento, Julio De Vido, um dos homens-fortes do governo Kircher, Uberti era amigo pessoal do presidente venezuelano, Hugo Chávez, e viaja em companhia de representantes da estatal Petróleos de Venezuela S. A. (PdVSA).
Em sua defesa, o presidente Néstor Kirchner alega que seu governo é o primeiro a investigar a corrupção para valer: "Eu não tapo nada. Quando algo acontece, o povo tem de se inteirar."
A oposição suspeita que fosse propina por algum negócio - Uberti negociou energia e a compra de bônus argentinos pela Venezuela - ou uma ajuda de Chávez à campanha da senadora e primeira-dama Cristina Fernández de Kirchner à Presidência da Argentina na eleição de outubro.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário