A França concordou em vender mísseis antitanque Milan ADT-ER e outras armas e equipamentos militares à Líbia num acordo secreto para permitir a libertação, no mês passado, de enfermeiras búlgaras condenadas à morte pela ditadura do coronel Muamar Kadafi, supostamente por contaminarem crianças com o vírus da aids.
Em entrevista ao jornal francês Le Monde de 2 de agosto, Saif al Islam Kadafi declarou que o negócio de 100 milhões de euros (US$ 136 milhões) será seguido por uma ajuda francesa para fabricação e manutenção de equipamentos militares na Líbia. Os acordos foram negociados pelo novo presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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