A taxa básica de juros do Reino Unido deve subir de 5,75% para 6% ao ano antes do final de 2007, indicou o presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, ao prever uma redução significativa no consumo para baixar a inflação: "Esperamos uma queda no consumo no próximo ano, mas nada terrivelmente dramático".
King considerou "impossível" dizer se os problemas de crédito hipotecário nos Estados Unidos que derrubaram as bolsas de valores podem gerar conseqüências maiores para a economia mundial.
O relatório trimestral sobre a inflação do Banco da Inglaterra, divulgado na quarta-feira, projeta uma inflação de 2%, meta fixada pelo governo britânico, se houver um aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros.
Na semana passada, o Banco da Inglaterra manteve a taxa básica inalterada em 5,75%, depois de aumentá-la três vezes este ano e cinco nos últimos 12 meses. Em agosto de 2006, a taxa estava em 4,5% ao ano.
Se a taxa básica for mantida em 5,75%, a projeção do banco é que a inflação supere a meta.
Para o presidente do Banco da inglaterra, a forte demanda esticou a capacidade de oferta e o aumento nos preços do petróleo impediram a queda na taxa de inflação no ritmo que o banco esperava em maio.
Antes de tomar suas decisões, os nove membros do Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra examinam uma série de indicadores para avaliar os riscos. Entre outras coisas, observam aumentos de preços, custos trabalhistas e a força da demanda em setores sensíveis a apertos de crédito.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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