Depois de fortes quedas na semana passada que abalaram mercados no mundo inteiro, o Índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque, subiu 286,87 pontos (2,18%), fechando em 13.468,78. Foi o maior ganho percentual desde 16 de junho de 2003. Desde o início do ano, a alta é de 8,1%.
O índice S&P 500 subiu 34,61 pontos (2.4%), para 1.467,67, na maior alta desde 2 de abril de 2003; no ano, o ganho é de 3.5%. Já a bolsa Nasdaq, de ações de empresas de alta tecnologia teve alta de 36,08 pontos (1,4%), chegando a 2.547,33. A alta acumulada no ano é de 5,5%.
A queda da semana passada foi atribuída aos riscos associados à crise de empresas financiadoras de empréstimos para a compra de casa própria por cliente de risco nos Estados Unidos. Essa crise dos empréstimos de segunda linha poderia atingir outros setores da sociedade americana.
Hoje, a reação foi atribuída à busca de barganhas pelos investidores, de ações que teriam caído aquém do que a situação das empresas e da economia internacional recomendaria. A Bolsa de São Paulo, que caíra 3% no início das operações, também reagiu, seguindo a tendência de Wall Street, e fechou em alta de 0,46%.
"Foi um alívio", comentou Larry Peruzzi, corretor de ações da empresa Boston Company Asset Management. "Depois da grande venda de sexta-feira, os investidores estavam em busca de ações com valor real".
O Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve Board (Fed), o banco central dos EUA, reúne-se nesta terça-feira. Deve manter a taxa básica de juros da economia americana inalterada, mais uma vez, em 5,25% ao ano. Mas o mercado espera que o Fed indique um viés de baixa.
A previsão do banco de investimentos Merrill Lynch é que a taxa caia para 4,5% até o final do ano "e talvez até para 3,75% em meados de 2008".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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