segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Novas ilhas emergem com degelo no Ártico

Ilhas desconhecidas estão emergindo do Oceano Glacial Ártico na medida em que a calote diminui, o que já faz cientistas e ecologistas suporem que o aquecimento global esteja superando as previsões do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, que reúne cientistas de mais de 120 países-membros das Nações Unidas.

Os ursos polares e as focas estão sofrendo neste verão no Hemisfério Norte no arquipélago de Svalbard, na Noruega, onde 40 cientistas e políticos se encontram de 20 a 22 de agosto.

"A redução na camada de gelo e neve é alarmante", declarou a ministra do Meio Ambiente norueguesa, Helen Bjoernoy, no seminário, realizado em Ny Alesund, a 1,2 mil km do Pólo Norte. "O degelo está sendo mais rápido do que previsto."

Ny Alesund, uma base para pesquisas no Ártico, se considera a povoação humana permanente mais ao norte do planeta.

Em fevereiro, o painel da ONU que estuda o agravamento do efeito estuta, provocado pelo aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera desde o início da Revolução Industrial, no século 18, previu que a calota polar ártica possa praticamente desaparecer até o fim do século.

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