O Exército Real britânico encerrou à zero hora desta quinta-feira sua intervenção na Irlanda do Norte, iniciada em 1969 para tentar conter, sem sucesso, a violência sectária entre católicos e protestantes.
A intervenção não pacificou a província do Úlster. Ao contrário, ajudou a fomentar uma guerra civil que matou cerca de 3,3 mil pessoas. Neste período, mais de 300 mil soldados britânicos serviram na Irlanda do Norte; 763 foram mortos.
O conflito só acabou com a decisão do Exército Republicano Irlandês (IRA), que lutava contra o domínio britânico sobre a Irlanda do Norte, de entregar as armas em 2005 e a formação de um governo de união nacional reunindo os ex-inimigos do Sinn Féin, partido político ligado ao IRA, e o Partido Unionista Democrático, liderado pelo reverendo Ian Paisley, há dois meses.
Agora, a segurança ficará totalmente a cargo da Polícia da Irlanda do Norte, formada por católicos e protestantes.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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