Os Estados Unidos devem demorar muitos anos para retirar suas forças do Iraque, admitem os principais candidatos do Partido Democrata à Casa Branca na eleição de novembro de 2008 em reportagem publica hoje no jornal The New York Times.
A senadora e ex-primeira-dama Hillary Rodham Clinton deixaria uma pequena força para combater o terrorismo e estabilizar a região curda, no Norte do Iraque, onde a Turquia ameaça intervir para atacar guerrilheiros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
O senador Barack Obama manteria uma força de tamanho não-especificado para "proteger os americanos, combater o terrorismo e treinar as forças segurança iraquianas.
Já o terceiro colocado nas pesquisas sobre a candidatura democrata à presidência dos EUA, o ex-senador e ex-candidato a vice-presidente John Edwards, quer preservar a capacidade das forças americanas de impedir um genocídio no Iraque e evitar que a violência se espalhe por outros países do Oriente Médio, como se elas pudessem fazer isso.
Com pressa, o governador do Novo México, Bill Richardson, ex-secretário de Energia no governo Bill Clinton, admite até deixar equipamento militar para trás para apressar a retirada.
Mais uma vez, os democratas estão aprendendo que é muito mais fácil começar uma guerra do que terminá-la.
Confira na íntegra a reportagem do New York Times.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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