Bancos centrais da Ásia, da Europa e dos Estados Unidos colocaram mais de US$ 100 bilhões hoje à disposição dos bancos para acabar com a crise de liquidez que derrubou os mercados no mundo inteiro ontem, provocando uma queda de 387 pontos na Bolsa de Nova Iorque.
Mais uma vez, o Banco Central da Europa, que havia liderado a intervenção ontem injetando 94,8 bilhões de euros, ofereceu mais 61 bilhões de euros (US$ 84 bilhões) e o Federal Reserve Board (Fed) manteve uma oferta de US$ 35 bilhões "para facilitar o funcionamento ordeiro dos mercados financeiros".
Na Ásia, o Banco do Japão injetou US$ 8,48 bilhões e o Banco da Reserva da Austrália US$ 4,17 bilhões.
A iniciativa dos bancos centrais reverteu a tendência de forte queda das bolsas. Em Nova Iorque, o Índice Dow Jones registra queda de 74,95 pontos (-0,56%).
O mercado agora dá como certo um corte na taxa básica de juros da maior economia do mundo, inalterada há 11 meses em 5,25% ao ano, como diz hoje o economista Paul Krugman em sua coluna no jornal The New York Times. Há quem acredite numa queda de meio ponto percentual para 4,75%.
No final do dia, depois de operar em baixa de até 225 pontos, Nova Iorque fechou em queda 31,14 pontos (-0,23%), em 13.239,54.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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