Na expectativa ansiosa por um novo relatório que vai avaliar sua nova estratégia para a guerra no Iraque, anunciada no início do ano, o presidente dos Estados Unidos, George Walker Bush, invocará hoje a Guerra do Vietnã para defender sua determinação de não retirar as tropas americanas do país ocupado desde março de 2003.
"Então, como agora, muita gente argumentava que o problema era a presença americana e que, assim que nos retirássemos, a matança terminaria", dirá nesta quarta-feira o presidente dos EUA a uma platéia de veteranos de guerra em Kansas City, Missouri.
"Há um debate legítimo até hoje nos EUA sobre o Vietnã", acrescentará Bush, de acordo com um texto liberado com antecedência pela Casa Branca. "Qualquer que seja sua posição nesta debate, o preço da retirada americana foi pago com a morte de milhões de cidadãos inocentes. Sua agonia trouxe para o nosso vocabulário expressões como 'povo dos barcos', 'centros de reeducação' e 'campos da morte'."
O presidente vai argumentar ainda que uma retirada americana do Iraque será vista como uma vitória de Ossama ben Laden e da rede Al Caeda.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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